Hoje reparei na rosa que ganhei…
Aquela que coloquei ao lado daquela artificial que guardei...
Lembrei do sentimento daquele momento...
Do contentamento que expressei quando o encontrei...
Era natural, um pouco surreal, não sabia explicar...
Um simples olhar plantou a semente que vi germinar...
A flor nasceu, cresceu, mas nunca morreu...
Amadureci com as lições que ela me deu...
Certa manhã resolvi que também ia plantar, eu faria um jardim...
Contudo o artificial não podia frutificar...seria sempre assim?!?
Fui procurar o jardineiro, pedi a semente do amor verdadeiro...
Onde estava o juízo?Eu não sabia o seu paradeiro...
Ele disse que a semente eu já tinha, no interior iria encontrar...
Todavia, se a felicidade era só minha e quisesse dividir
Deveria sentir, sorrir e procurar em outro lugar...
Daquela semente artificial nenhuma flor ia sair...
Mas regava todos os dias na esperança do amor brotar...
Um dia parei, pensei e vi somente um espelho...
Me recordei do jardineiro e do sábio conselho...
Eu, como a rosa natural, então encontrei um jardim
Onde havia um cravo genial, que sempre cuidava de mim...
A semente artificial, deixada de lado, jamais iria morrer,
Porém estava condenada a nunca descobrir o que é viver!
(CAROL MINEIRINHA)
(CAROL MINEIRINHA)