Que falta faz a Ana Carolina...
A que escrevia poesia...
A que antes de dormir, lia...
A que sonhava quando dormia...
A que sentia prazer quando escrevia...
A que levava a alegria onde não havia...
Será que no futuro estaria?
Aonde foi Carolina, a da poesia, amiga de Coralina?
Poderia ser Ana a que todo mundo ama?
Voltaria a Carol que cantava no coral?
Será que ficou no tempo que ele arrancava as folhas do caderno e lhe escrevia:
“Então agora as palavras tento trabalhar,
Pra te mostrar,
Minha simplicidade, minha verdade, e minha vontade de amar...
Não quis eu te procurar, mas entre tantas, meu olhar foi te buscar.
Fazes agora parte do meu pensamento,
Por qual razão não sei precisar...
Mas despertou algo singular.
Introspectivo na razão,
Vejo que pode não ser amor,
Vejo que pode não ser paixão,
Mas posso garantir,
Que é puro, simples e de coração!!!”
Ana guardou as poesias que ele escreveu...
Mas pra ele sempre dizia: Desculpe, não sou eu...
Um coração com outro dono não se abriu para amar
Então ele foi pra longe, continuou a procurar...
Carolina amadureceu,
A poesia se perdeu...
O poeta não lhe comoveu...
Teria Ana de volta aquele mundo que era só seu???
(CAROL MINEIRINHA, ELE: L.G.O)
(CAROL MINEIRINHA, ELE: L.G.O)